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Os ICOs são as ações do século XXI. Nascidos no contexto da nova economia digital e impulsionados pela onda das startups, os “IPOs 2.0” têm causado bastante movimentação de traders e investidores entusiastas de inovação e tecnologia engajados nas dinâmicas da era digital.
E, tal como toda a tecnologia, os ICOs são muito flexíveis e podem se adaptar às necessidades de novas empresas escaláveis que buscam crescer em um mercado tão volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Continue a leitura e descubra quais formas as ações do século XXI podem assumir.
Tokens Utility: são o tipo mais popular de token, pois podem ser usados para executar várias funcionalidades dentro da sua plataforma de emissão e são a melhor alternativa para a capitalização de startups. Basicamente, eles tem o objetivo de fazer uma rede funcionar. Para isso, oferecem ao comprador o direito de utilizar serviços, produtos ou plataformas e equivalem a uma compra antecipada e com desconto do que a empresa emissora virá a oferecer. Por serem tokens de quantidade pré-determinada, a geração de lucro se utiliza do princípio da escassez, fazendo com que os preços dos tokens se elevem e, consequentemente, sejam mais lucrativos para a empresa emissora.
Tokens Security: são tokens que permitem que os investidores retornem seu capital investido por meio de rendimentos. Os ICOs ofertados nessa forma de token têm características de valor mobiliário e são muito utilizados para fins de trade. Ou seja, são tokens adquiridos visando posteriormente obter lucro. A vantagem desse tipo de token é a facilidade de negociação para os investidores. As desvantagens no entanto, é estes tokens precisam ser avaliados e aprovados por órgãos reguladores e não concedem o investidor o direito de participar nas decisões da empresa.
Tokens Equity: chamados de ICO 2.0, são tokens que funcionam como ações de uma empresa, dando ao investidor lucros e o direito de voto na tomada de decisões da empresa. A diferença entre este tipo de token e uma ação tradicional é o fato de que o token envolve menos burocracia, pois é registrado diretamente no blockchain. Geralmente funcionam com o princípio de igualdade (equity) de voto e recebimento de lucros, ou seja, se uma empresa emitir 1000 tokens, cada um deles representa 1% do direito ao ganho de lucros e 1 voto em 1000 nas decisões sobre o futuro da empresa.
Tokens Crédito: são tokens bastante simples e boas formas de capitalizar startups. Funcionam como um empréstimo, o investidor coloca um capital X na startup e visa obter X +10%, por exemplo.
Tokens Combo: alguns ICOs podem combinar em si a função de vários tipos de tokens, como o exemplo um token que atua como token de utilidade (utility) e patrimônio (security).
Tokens Pagamento: são tokens utilizados para a transferência de capital sendo adotados para pagamento de produtos, serviços, remessas internacionais, etc. Sendo assim, são meios de pagamento tal como Bitcoin (BTC), Ripple (XRP), etc.
Como se pode notar, os tokens são muito flexíveis e podem adotar as mais diversas formas para cumprir o propósito de uma empresa, seja capitalização inicial, a manutenção da plataforma, visando atividades de trading ou pagamentos de produtos e serviços, os tokens são formas práticas, rentáveis e não burocráticas para que as empresas atinjam seus objetivos e ajudem a fomentar ainda mais o mercado de criptoativos e movimentar a nova economia digital.
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