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Os sistemas monetários criados pela humanidade modificaram-se drasticamente ao longo do tempo.
Um ponto chave para a ocorrência dessas mudanças na história contemporânea foi o Acordo de Bretton Woods, logo após a Segunda Guerra Mundial, que contribuiu para o processo de internacionalização da economia global.
Junto a isso, o desenvolvimento técnico, científico e informacional promovido pela Terceira Revolução Industrial também foi determinante no processo de globalização que, entre muitas coisas, impulsionou a interdependência econômica entre os países de todo o mundo.
Em meio a esse turbilhão de acontecimentos, surgiu uma força motriz impulsionando as ações humanas levando à descoberta de novas formas de sobrevivência em um mercado consumidor tão competitivo e incerto.
Uma delas refere-se à agilidade e comodidade nas transações financeiras sem intermediários burocráticos, como os Bancos Centrais. Assim surgiu um novo conceito para os processos de negociação: as criptomoedas.
“Criptomoeda” é um termo criado pela comunidade cypherpunk em 2008 e descreve um meio de troca garantido por criptografia que funciona com base em uma rede ponto a ponto.
As criptomoedas são descentralizadas, online e reguladas por um mecanismo de consenso, ou seja, todos os usuários devem concordar com as condições das transações.
Além de atuarem no espaço digital e contarem com a confiança e colaboração dos usuários para existirem plenamente, as criptomoedas divergem dos sistemas monetários tradicionais, pois não dependem de terceiros ou autoridades reguladoras para que os negócios sejam verificados e aprovados.
As criptomoedas podem ser obtidas através de um processo de mineração. Nessa operação, os hardwares calculam o que o proof-of-work, mecanismo de autenticação do Bitcoin, precisa para validar e registrar as negociações. Portanto, o minerador que registrou o comércio ganha um benefício, no caso, ele ganha o imposto cobrado naquela transação.
Devido à complexidade do processo, requer alto poder computacional com alta capacidade de processamento e desempenho para geração de moedas.
As criptomoedas estão se tornando tão populares que até criaram – junto com um novo sistema monetário – novos empregos, como mineradores de criptomoedas.
Muitos negócios engajados com inovação e tecnologia, que já perceberam o impacto das criptomoedas e as enxergam como futuro, estão desenvolvendo produtos e soluções para este mercado. Isso prova o quão sólido é o ecossistema econômico das criptomoedas.
Vale ressaltar que além das implicações financeiras, as criptomoedas também são um indicativo de mudanças sociais e políticas em nível global.
Essa tecnologia inovadora que quebra as fronteiras impostas pelo sistema tradicional é uma das soluções para conter os efeitos nocivos da crise monetária ocorrida em 2008, constituindo-se como uma forma de resistência social às imposições governamentais relacionadas às finanças das pessoas, como o uso obrigatório de moeda fiduciária.
O Bitcoin, criado em 2008, é a criptomoeda mais conhecida e a pioneira que abriu caminho para todas as outras. Hoje em dia existem mais de 2100 criptomoedas disponíveis, vindas de diversos lugares e com diversas finalidades e funções.
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