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Infocoins: a semana no universo das criptomoedas | 22/02 a 28/02

Foto do escritor: Paul LemosPaul Lemos

Tempo de leitura: 4 minutos

Exchanges sofrem ataque DDoS

Na última sexta-feira, 28/02/2020, as exchanges OKEx e Bitfinex sofreram um ataque distribuído de negação de serviço (DDoS). Ambas as empresas afirmaram que o problema foi resolvido e que não houve roubo de valores durante os ataques.

O primeiro ataque teve como alvo a OKEx durante as primeiras horas do dia 28/02. Em contramedida aos ataques, a corretora suspendeu temporariamente as negociações de contratos derivativos no começo da manhã, restabelecendo a normalidade no mesmo dia.

Segundo Jay Hao, CEO da OKEx, o ataque foi rapidamente identificado e interrompido pelo suporte técnico da exchange, evitando que os clientes fossem afetados.

Pouco após o ataque à OKEx ter sido resolvido, a exchange Bitfinex foi atacada por um ataque DDoS sofisticado, conforme tweet do CTO da exchange, Paolo Ardoino: “Hoje nós fomos alvo de um ataque de DDoS muito sofisticado. Todo o time da Bitfinex trabalhou duro para aniquilar completamente o ataque em um curto período de tempo. Todos os saldos permaneceram seguros durante todo o ataque e a alta performance de trading está completamente de volta.”

Segundo Ardoino, os ataques mostravam alto nível de preparo, mas ele afirmou que a segurança da Bitfinex impediram que os ataques afetassem a plataforma de maneira signifcante.

Novo malware roubando criptomoedas

Segundo a empresa Cyberark, que trabalha com segurança digital, foi identificada uma nova ameaça aos entusiastas de criptomoedas. Um novo vírus chamado Raccoon rouba importantes informações dos usuários acessando pastas de softwares financeiros e de criptomoedas. 

O Raccoon pode atacar até 60 aplicativos, incluindo vários navegadores web. Este malware custa US$ 200 por mês e é comercializado na deepweb como um serviço digital comum.

Conforme analistas da Cyberark, o Raccoon usa linguagem de programação C ++ e pode roubar dados mais de 35 navegadores de internet diferentes. O Raccoon é entregue às vítimas através de campanhas phishing e e-mails falsos contendo documentos anexados contendo o código malicioso.

Com isso, o hacker cria um perfis de vulnerabilidade baseando-se no navegador e redireciona a vítima para um site contaminado por um exploit que será instalado no dispositivo do usuário. A partir disso, o Raccoon busca dados de sistema operacional e apps instalados, inclusive cryptowallets e informações do navegador como senhas e registros de preenchimento automático.

Entre os navegadores alvo do Raccoon estão Firefox, Microsoft Edge e Google Chrome. Fontes: Cointelegraph Decrypt

Coinbase divulga estratégia para combate ao Coronavírus

O coronavírus está se espalhando a uma velocidade assustadora e já causa reflexos que vão muito além da área da saúde. Setores como indústria, turismo e comércio têm sido afetados pela disseminação do COVID-19 e causam um grande impacto econômico a nível global. As criptomoedas também estão sendo afetadas, com o Bitcoin tendo caído em 3% após a detecção do vírus na Itália. 

Diversas empresas estão se preparando para os piores cenários e a exchange Coinbase é uma delas. Segundo documento compartilhado ao público pelo CEO Brian Armstrong, a exchange estará preparando respostas de escala em 3 camadas. Cada fase será ativada de acordo com o aumento no número de infectados, ou declarações de quarentena por governos locais.

A Fase 1 será ativada quando houver mais de 100 casos de “transmissão de vírus de pessoa para pessoa” confirmados. A Coinbase autorizará, nesse caso, que os funcionários trabalhem home office e aumentará a frequência de limpeza dos escritórios.

A segunda fase começa ao serem confirmados mais de 1000 casos semelhantes aos da primeira fase, ou alguma declaração de quarentena. Nesse caso, a Coinbase não oferecerá refeições nos escritórios e não permitirá nenhuma visita aos escritórios. Na terceira fase, a mais crítica, os funcionários seriam obrigados a trabalhar e casa e os serviços de limpeza e lanches do escritório seriam suspensos por tempo indeterminado.

A Coinbase possui escritórios nos EUA, Japão, Irlanda e Reino Unido, sendo que a Fase 1 já está em vigor no Japão. Fontes: Cointelegraph Livecoins Decrypt

Grande banco estadunidense muda de opinião sobre o Bitcoin

O maior banco dos EUA, JPMorgan Chase & Co., que é responsável por mais de US$ 2 trilhões em ativos recentemente mudou sua visão sobre as criptomoedas.

Em 2017, o CEO do JPMorgan fez duras críticas ao Bitcoin e agora em 2020, publicou em relatório que o banco assume que as criptomoedas possuem seu espaço no portfólio dos investidores. Para o JPMorgan, as criptomoedas são investimentos para aqueles que perderam sua confiança em moedas domésticas e no sistema tradicional de pagamentos. Fontes: Cointimes

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