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Adolescente é preso pelo ataque hacker ao Twitter
No dia 31 de julho, o adolescente estadunidense Graham Clark, de 17 anos, foi preso conforme noticiado pelo canal WFLA da Flórida. O procurador estadual da Flórida, Andrew Warren, apresentou 30 acusações contra o adolescente, incluindo as de: uso fraudulento de informações pessoais, fraude organizada, fraude de comunicações, entre outras também divulgadas em primeira mão pela WFLA. Na mesma sexta-feira, Nima Fazeli e Mason John Sheppard também foram acusados de terem parte no ataque ao Twitter e ajudarem no acesso internacional de computadores protegidos.
No sábado (01/08), um dia após a prisão, no tribunal do condado de Hillsborough o advogado de Graham Clark revelou que o adolescente possuía 300 BTC (cerca de US$3,4 milhões) e o Clark teve uma fiança estabelecida em US$ 725.000.
O ataque hacker ao Twitter comprometeu 130 contas de personalidades famosas e grandes empresas e, em pelo menos 30 dessas contas, as DM’s foram acessadas pelos hackers. Na quinta-feira (30/07) o Twitter publicou em sua página na rede que: “O ataque de 15 de julho de 2020 teve como alvo um pequeno número de funcionários por meio de um ataque de phishing. Esse ataque se baseou em uma tentativa significativa e concertada de enganar certos funcionários e explorar vulnerabilidades humanas para obter acesso aos nossos sistemas internos”.
A investigação do ataque envolveu importantes agências de investigação, segurança e inteligência dos Estado Unidos, tal como o Federal Bureau of Investigation (FBI), Internal Revenue Service, Serviço Secreto dos Estados Unidos, a polícia da Flórida e o Ministério Público do Distrito Norte da Califórnia, conforme informações dadas pelo procurador Andrew Warren.
Fontes: WFLA | Tampa Bay Times | Coindesk – Notícia 1 | Coindesk – Notícia 2 | Coindesk – Notícia 3 | Cointelegraph – Notícia 1 | Cointelegraph – Notícia 2 | Decrypt – Notícia 1 | Decrypt – Notícia 2 | Decrypt – Notícia 3 | The Block – Notícia 1 | The Block – Notícia 2 | Moneytimes | Livecoins
Rússia proíbe o uso de criptomoedas para realização pagamentos
Na sexta-feira (31/07) o presidente russo Vladimir Putin assinou uma lei proibindo que criptoativos sejam usados como forma de pagamento no país. Conforme apurou o veículo jornalístico russo RIA, essa legislação é uma versão mais atenuada o texto original, pois a proposta feita por reguladores russos era de uma lei que consideraria ilegal qualquer negociação ou atividade envolvendo criptoativos.
A lei, que entrará em vigor em janeiro de 2021, define os criptoativos como forma de propriedade que pode ser usada para propósitos fiscais, permitindo que empresas emitam STOs (security tokens) por blockchain quando autorizadas pelo Banco da Rússia, embora, como supracitado, vede a utilização de criptoativos com a finalidade de realizar pagamentos.
Conforme informação divulgada pelo legislador Anatoly Aksakov à RIA, outra lei acerca de criptoativos está sendo desenvolvida e terá foco em aspectos mais específicos das moedas digitais.
Fontes: MoneyTimes | The Block | Coindesk | RI
Coinbase dá recompensas a usuários que possuem DAI em suas wallets
A exchange Coinbase anunciou na quarta-feira que passará a fornecer uma recompensa para os usuários da plataforma que possuírem e mantiverem a stablecoin DAI (MakerDAO) em suas wallets. Conforme anunciou a Coinbase, a princípio, os usuários da receberão juros de 2% ao ano, porém, o valor da taxa pode mudar.
Ao portal de notícias sobre o universo dos criptoativos, The Block, a Coinbase comenta sobre o funcionamento da sua ação: “Clientes qualificados começarão a ganhar recompensas automaticamente quando tiverem US$ 1 de DAI em suas contas da Coinbase. Recompensas iniciais serão distribuídas em até cinco dias úteis e nos dias seguintes, ou seja, clientes poderão usar ou sacar suas recompensas logo quando as receberem”.
A exchange ressalta que a recompensa em DAI é válida apenas para usuários qualificados da Coinbase – e não da Coinbase Pro – e estará disponível para usuários residentes na Austrália, Espanha, Países Baixos, Estados Unidos – com exceção ao Havaí – e Inglaterra.
Fontes: Decrypt | Coindesk | Cointelegraph | MoneyTimes | The Block
Empresa de criptomoedas da Espanha tem US$ 1,4 milhões roubados por hackers
Na última sexta-feira (31/07), a exchange espanhola 2gether.global sofreu um ataque hacker que roubou € 1,183 milhões (cerca de US$ 1,4 milhão) em criptoativos de contas de investimento de clientes, quantia que representa mais de 25% dos fundos totais da empresa.
Ramon Ferraz Estrada, CEO da 2gether, publicou uma série de tweets sobre o ataque revelando que as contas de investimentos em criptomoedas foram afetadas e os usuários tiveram suas senhas expostas. Estrada, no entanto, afirmou que as a contas e wallets em euro estariam seguras.
No domingo (02/08), dois dias após o ataque, a 2gether anunciou que não possui fundos suficientes para compensar de forma imediata os usuários afetados pelo ataque sofrido no dia 31/07. A empresa, entretanto, ofereceu uma solução alternativa para devolver os fundos roubados a seus usuários: compensação da quantidade de criptoativos roubados no token nativo da plataforma 2GT.
Em anúncio oficial, a 2gether afirma aos usuários que: “Queremos compensar a quantia de criptoativos roubados com um volume em 2GT equivalentes ao preço de emissão de cinco centavos. Além disso, nos comprometemos a continuar buscando, em capacidade máxima e o mais rápido possível, fundos adicionais para compensar por cada um de seus criptoativos. Dessa forma, você receberá a totalidade de suas posições e o valor equivalente em tokens 2GT no preço de emissão.”
Fontes: Cointelegraph | Coindesk | MoneyTimes | The Block
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