Em um ano marcado por significativo crescimento, a importação de criptoativos alcançou a marca histórica de US$ 12,3 bilhões (aproximadamente R$ 61,3 bilhões) em 2023, representando um aumento de 64% em relação ao ano anterior, quando registrou US$ 7 bilhões (R$ 34,9 bilhões).
Os dados, divulgados pelo Banco Central (BC), revelam a crescente importância desse segmento no panorama econômico global.
Atualmente, o BC classifica os criptoativos, como o bitcoin, como bens digitais não financeiros, produzidos (“minerados”) e dispensa a necessidade de intermediação por instituições financeiras, seguindo a sigla em inglês CAWLM.
Para a balança comercial brasileira, que alcançou seu melhor saldo histórico com US$ 98,8 bilhões (R$ 493 bilhões) em 2023, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os criptoativos são agregados às importações e exportações de bens, com ajustes específicos.
Segundo o BC, "as importações de CAWLM são atualmente um dos principais fatores de ajuste de importação" para o Brasil.
Em junho do ano passado, o marco legal das Criptomoedas designou o Banco Central como a autoridade responsável por regulamentar as atividades das prestadoras de serviços de ativos virtuais no país.
Isso pode contribuir para o aumento das importações ao cenário macroeconômico favorável, destacando os ETFs (Exchange-Traded Funds), fundos de índice listados em bolsa indexados ao bitcoin e recentemente aprovados pela SEC (Securities and Exchange Commission), como um fator que impulsiona positivamente o mercado.
O crescimento pode ser desenvolvido à expectativa otimista dos investidores e ao aumento do preço do Bitcoin. 2023 foi um ano bom para o Bitcoin e para o mercado de criptoativos de uma forma geral, e 2024 também tende a ser um ano promissor.
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