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DeFi: como a descentralização está mudando as finanças

Foto do escritor: Paul LemosPaul Lemos

Tempo de leitura: 3 minutos

A popularização da internet e os avanços tecnológicos permitiram uma grande inovação de segmentos como indústria, varejo, finanças, pesquisa e desenvolvimento, saúde, entre muitos outros. O sistema financeiro, em particular, experienciou grandes mudanças com a criação da Blockchain e o desenvolvimento dos criptoativos. A partir disso, surge um novo conceito que se utiliza dessas tecnologias para promover um novo formato para as finanças: a DeFi.

Continue a leitura e entenda mais sobre este novo ecossistema emergente no mundo crypto.

O que é DeFi?

As Decentralized Finances (finanças descentralizadas), também conhecidas como DeFi são um novo sistema monetário baseado em blockchain – comumente o Ethereum.

Basicamente, são redes de código aberto que permitem a criação de aplicativos financeiros em que as atividades ocorrem de forma descentralizada (recebendo a nomenclatura de Dapps) e funcionam a partir de contratos inteligentes.

Com eles, é possível criar e emitir ativos digitais com as vantagens de operar em blockchain pública, tais como resistência à censura e acesso aprimorado e global a serviços financeiros. Um grande contribuidor para esse sistema é a MakerDAO, desenvolvedora da stablecoin Dai.

Por que foi criada e o que possibilita?

Uma das principais motivações da DeFi é o fato de que mais de 1 bilhão de pessoas não possuem acesso à serviços financeiros. Isso porque os atuais sistemas financeiros têm limitações que impedem que todos possam utilizá-lo, tal como as altas taxas e a necessidade de “permissões”, ou seja, as contas só podem ser criadas com a liberação de entidades financeiras.

A possibilidade de recriar um sistema financeiro utilizando-se de tecnologias como blockchain e os contratos inteligentes possibilita eliminar as desvantagens de sistemas tradicionais e agregar mais transparência e segurança, uma vez que a descentralização e o registro de transações financeiras no blockchain – que ficam registradas em todos os nós da rede – impedem a realização de ações fraudulentas.

Além disso, qualquer pessoa pode criar uma conta em um serviço financeiro descentralizado, independentemente de sua localização geográfica ou do montante financeiro que possui, sendo que sua conta não pode ser encerrada por outros, ao contrário do que é feito no sistema tradicional, em que bancos ou empresas que processam pagamentos podem encerrar as contas de seus clientes.

A vantagem da tecnologia também se manifesta nas transações, pois permite que estas sejam realizadas com taxas menores e de forma muito mais rápida que sistemas financeiros tradicionais. Bem como na realização de empréstimos, uma vez que as plataformas DeFi conectam credores e mutuários sem a intervenção de terceiros, eliminando a necessidade de verificações de crédito ou histórico bancário e permitem a garantia de ativos digitais.

A DeFi possibilita integrar ações, títulos públicos, câmbio, entre outros para um ambiente financeiro acessível, eficiente e muito seguro.

Embora possa enfrentar desafios como a lentidão no processo de adoção, a volatilidade das criptomoedas, as possíveis limitações das blockchains públicas e os eventuais obstáculos regulatórios, a DeFi é um grande avanço no setor financeiro que visa a inclusão e simplifica os sistemas financeiros tradicionais, sendo um ecossistema que tende a crescer cada vez mais em 2020.

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